O SPFW veio em ótima hora, como eu disse no post de ontem. É bem bom ter tanto pra pensar, que não consigo pensar em mais nada. Mas confesso que já estou meio cansadinha logo nesse início. Não me levem a mal, é difícil encontrar empolgação genuína quando estamos meio tristes. Mas o lance é seguir mesmo assim, uma hora, quando algo for muito engraçado de verdade – de verdade mesmo – a gente ri profundamente de novo.
O dia começou cedo: 10am e já tinha Animale se montando na flagship da marca na Oscar Freire.
Apesar do atraso considerável no início do desfile, a marca veio com tudo. O destino da inspiração foi a Itália, mais precisamente Florença, Veneza, Roma, Costa Amalfitana e Milão – esta última sendo a cidade mais explorada por Vitorino nessa coleção. O ar de bad girl é marcante mas sem perder o quê de delicadeza. As peças assimétricas e o mix de peso com transparência e lingerie à mostra são os grandes destaques dessa temporada da Animale. São peças que facilmente transitam entre passarela e vida real e parte dessa coleção já está à venda. 😉
Na sequência Uma Raquel Davidowicz – liiiiiindo – na Pinacoteca…. Ah, a Pinacoteca. Eu amo quando os estilistas escolhem lugares como esse para seus desfiles. A luz desse lugar com certeza merecia ser estudada, de tão perfeita e maravilhosa. Enfim! [risos]
A coleção desfilada está inteira à venda e é feita para durar. As peças tem seu je ne sais quoi fashion mas, são clássicas. Ouso dizer que quase atemporais. O que permite aos donos, mante-las no closet por muitas temporadas a fio. Uma das conexões lindíssimas foi feita por UMA com um trecho do livro “O Valor do Amanhã”de Eduardo Gianetti:
“O cansaço do mundo, as dores da existência finita e a ansiedade em face ao presente, pedem uma trégua periódica. O real tem que um quê de ilusório e virtual. O passado e o futuro são abstrações, construções mentais que povoam a memória e a expectativa humana. O presente é o intervalo que separa e faz fluir nossa experiência”.
João Pimenta veio logo em seguida, às 17h30, com uma coleção fashionista e super usável para um público que vai do básico ao ousado – com interesse maior na alfaiataria, esta, impecável. E outra coisa maravilhosa foi a utilização de tecidos inteligentes como os de sportwear, em roupas casual. 😉
Lilly Sarti e Osklen fecharam a noite:
Falou em cintura marcada eu já gostei. Pegada anos 80 então: amei! Lilly Sarti trouxe essas duas características da década de 80 para a passarela, mas sem o quê cafona. Apesar da vibe “trevosa” o espírito formal-chia da marca está presente em todos os looks, que facilmente saem da passarela para a vida real.
Fotos: Agência Fotosite/Divulgação
Esse último look (aqui da direita) Osklen: desejei com todas as minhas forças. <3 A marca vem com a pegada Antártida por conta do envolvimento de Oskar nas filmagens de Soundtrack (longa que tem o ouso Selton Mello). Outra inspiração que casa super bem vem da Islândia, que traz a cartela de cores claras e iluminadas – sempre refletindo à luz que vem do reflexo do sol na neve. Fiquei apenas encantada!
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