Fazia um tempinho que não rolava um diário de viagem por aqui né? Esse ano vem fluindo com ares de furacão e eu muitas vezes não consigo sentar para escrever tudo que tenho em mente e que descobri em minhas andanças por ai. Creio que é parte desse processo de ser adulta em uma megalópole. As expectativas em cima da gente começam a nos engolir. Mas, graças aos céus, de vez em quando sobra um bucadim de tempo e eu, louca por esse cantinho que sou, corro aqui para contar uma boa história de viagem. E eu ainda tenho umas tantas engatilhadas aqui que pretendo desencalhar viu? Sigam aí me dando força que, aos poucos, tudo se ajeita!
Semana passada parti numa aventura mágica e deliciosa à convite de KitchenAid. Isso, a marca dos eletrodomésticos lindos vermelhos. Isso, essa mesmo. 😉 Então, a galera da marca me convidou para passar dois dias na Fazenda Santa Alina, em Minas Gerais, para uma imersão no maravilhoso mundo do café e, de quebra, conhecer as suas maravilhosas novidades relacionadas à ele. <3
Pois bem: bem-vindos à Poços de Caldas, município de Minas Gerais e onde fica localizada a belíssima Fazenda Santa Alina.
Saímos de São Paulo suuuuuper cedo e eu confesso que até fiz um snap ou outro mas, dormi a maior parte do tempo. Não funciono muito bem assim, tão cedo. Chegamos na fazenda por volta da hora do almoço com o céu tinindo num azul maravilhoso e uma temperatura de não fazer feio a nenhum verão. A casa principal onde ficamos era de uma beleza única. Toda cheia de detalhes a cada metro quadrado e com um toque provençal que eu apenas amei. Simples assim.
Após nos instalarmos nos quartos, voltamos à sala principal para o almoço. E meu Deus, que almoço! Ô Minas Gerais! Realmente, quem te conhece não esquece jamais! <3
Depois que já estávamos todos muitíssimo bem alimentados, fomos começar a andar a fazenda, com nosso guia, o ‘muso’ do café (como carinhosamente o apelidamos) o Fante. Mas, antes, um clique-registro do grupo todo (faltou o Marcos, não sei o que houve! rs), incluindo o Buda, um cachorro pra lá de simpático que ganhou o coração de todos.
Começamos nosso bate-papo / visita pelo terreiro da fazenda, que fica na lateral da casa principal. Lá, o Fante nos explicou os diferentes modos de secagem dos grãos de café e o benefício de cada um deles. Depois fomos caminhando até a sessão de tratamento, onde acontece o processo de descascar os grãos e também a mucilagem.
“A mucilagem do café é um meio adequado ao desenvolvimento de microorganismos e de fermentações, que ocorrem na mistura dos frutos derriçados e em diferentes fases do seu preparo, propiciando alterações na composição do grão.” (Revista Cafeicultura)
Na sequência do passeio pela estação de tratamento e pelo barracão da caldeira onde eles também secam o café, subimos na boléia de um trator para ir até o oooooutro lado da fazenda, na Colônia Branca. Dessa vez, não nos contaram o que faríamos lá. Surpresa!
Ao chegarmos lá, descobrimos que deixaríamos nossa marca por lá: plantando uma árvore que seria batizada com nossos nomes!!! Tem como ser mais abençoado? Fiquei bem feliz quando descobri que eu tinha sido presenteada com um lindo Pau Brasil! : )
De volta à casa grande, tivemos um tempinho para banho, tentativas de checar as redes sociais e um lanhinho rápido. Eu digo tentativas pois por lá, apenas uma salinha tinha sinal de wi-fi. Serviço de operadora? Nenhum de nós tinha! Tudo ‘sem serviço’ naquelas bandas. Então, já era de se esperar que o sinal de wi-fi também não fosse lá uma maravilha né? Mesmo assim, vez ou outra com sorte, conseguíamos subir uma foto no instagram. E houve quem trocasse um bucado de sono por essa sala mais vazia na calada da noite, para subir snaps. Foi o que ouvi…. : P
No início da noite, nos sentamos com o Marco Suplicy para conhecer um pouco mais da sua história com o café e também falar da indústria como um todo. Hora do papo cabeça!
Marco é primo de segundo grau de Eduardo Suplicy e dono do Suplicy Cafés Especiais, que tem seu coração no bairro do Jardins em SP e outras tantas unidades estrategicamente espalhadas por aí. Ele vem desde então se aprimorando no estudo do café para produzir cada vez mais, uma bebida de excelente qualidade para impressionar os paladares mais apurados e desafiadores.
Depois da conversa seguimos para o terraço onde pudemos conhecer em primeira mão os lançamentos KitchenAid: 4 cafeteiras maravilhosas que atendem facilmente aos mais diferentes gostos e manias!
Vou fazer um post só para as cafeteiras pois, elas merecem. Fiquem de olho por aqui! 😉
Depois de conhecer cada uma de experimentar seus cafés, fomos jantar uma das mais deliciosas sopas de ervilha que já comi na vida. E eu amo sopas, que fique claro. Dona Lúcia, responsável pela cozinha, arrasou muuuuuito! Destaque também para a decoração que tinham pensamentos soltos pela mesa de jantar. Uma fofura só!
Para encerrar o dia, mais uma surpresa: um cinema particular foi montado no quintal dos fundos da casa para encerrarmos a noite com um filme. E mais, cadeiras e luzinhas e tudo de mais fofo tinha lá. Uma pena estarmos tão exaustos e não rolou filme inteiro para ninguém! >.<
Afinal, a programação apontava que devíamos estar prontos junto com o cantar do galo no dia seguinte para seguir nossa aventura. [risos] Boa noite e até amanhã, no dia 2 dessa deliciosa jornada cafeeira. 🙂
{ continua … }
2 Comments
Unknown
17 de agosto de 2016 at 00:45Que delicia de viagem! Que lugar fantástico! Amei o post e já aguardo mais hehehe
Beijão
Lilly
Camilla
18 de agosto de 2016 at 17:57Oi Li!!!! Que bom que curtiu! 🙂 A segunda parte do diário já está no ar, corre lá para conferir!
Beijinho!