O único livro que trouxe comigo do Brasil foi o que comprei no aeroporto, mas que demorei a começar a leitura por motivos óbvios de ansiedade. Estava tão ansiosa que simplesmente não conseguia parar em uma única atividade, me movimentando loucamente até no avião, onde eu supostamente deveria dormir e relaxar. Semana passada eu fiquei meio doente para coroar minha marca de 15 dias em Paris e então fui obrigada a diminuir o ritmo, depois de ir ao máximo da taquicardia. Mas, tudo acaba bem, como diria o ditado. E eu finalmente diminuí o ritmo. Consegui ver uma série inteira (vou escrever sobre ela em breve, prometo) e consegui ler um pouco do meu livro. Feliz Por Nada, da super amada Martha Medeiros. Se eu tivesse que defini-la, diria que muitas vezes parece ser uma amiga íntima que sabe de meus anseios, e que os descreve com graça e leveza. Me identifico demais com seu jeito de expor ideias e de conversar com o papel. Ou no caso, com a tela e o teclado. Enfim… parei quando cheguei em um texto do livro que me fez chorar. Refletir. Chorar. E depois, agradecer.
O nome dele é Quando Deus Aparece e eu inclusive fiz questão de envia-lo para minha mãe, que também amou. Nele, Martha descreve os momentos que, depois de refletir, constatou que Deus aparece pra ela. E me fez refletir sobre o mesmo.
Deus aparece pra mim a cada escolha. A cada curva no caminho.
Deus aparece pra mim toda vez que ligo o shuffle do meu spotify e ele me traz uma canção que fala direto com meus pensamentos do momento, sem precisar ter sido escolhida.
Deus aparece pra mim quando minhas amigas largam tudo que estão fazendo para me dar colo, mesmo com um oceano inteiro de distância.
Deus aparece pra mim quando vejo minha mãe aprender mais e mais sobre tecnologias, para ficar mais perto de mim. E mãe, como a própria Martha diz, é atestado mais do que certo da presença de Deus.
Deus aparece pra mim quando saio do banho e me sinto limpa não só de corpo mas de alma.
Deus aparece pra mim quando me percebo agradecendo 24h/dia a realização de um sonho.
Deus aparece pra mim com desconhecidos que são gentis, pois o mundo anda mesmo muito complicado.
Deus aparece pra mim no livre arbítrio. Coisa que os homens tentam nos podar a todo custo mas, que a cada vez que conseguimos exercer, se prova divino.
Deus aparece pra mim quando mesmo depois de chorar uma noite inteira, encontro forças para tomar meu caminho e seguir andando.
Deus aparece pra mim quando lembro de pai. E pai, também é prova mais do que certeira da presença desse “cara lá de cima”. Mesmo que, como no meu caso, já tenha ido lhe fazer uma cia, ajudando-o a tomar conta de mim.
*ah sim, e ele não se aborrece quando o chamo de “cara lá de cima”. E continua todos os dias, me acompanhando nos caminhos.
O texto da Martha você pode ler no link abaixo, é o segundo texto. 😉
2 Comments
Fernanda Lucena
22 de novembro de 2016 at 11:48Não sei se estou sensível demais, mas ler seu post me deixou emocionada…
Realmente Deus aparece diariamente, precisamos apenas abrir os olhos e enxergá-Lo!
Bjooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Thayse Stein
24 de novembro de 2016 at 23:03Isso é o que minha mãe sempre fala de Deus, a força e luz que temos dentro de nós, e realmente, sentimos nesses momentos. Que lindo isso 🙂
❤
Beijos
Brilho de Aluguel