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Um dia em Paranapiacaba

Há algumas semanas, Edu e eu fomos passar um dia em Paranapiacaba, vila de Santo André famosa por ter sido o lugar escolhido pelas famílias inglesas dos trabalhadores ferroviários do início do século passado. Não é o que se pode chamar de longe, mas é uma viagenzinha tranquila e deliciosa para esse começo de temporada Outono/Inverno. Eu já queria fazer esse passeio há tempos mas, sempre estava com os ingressos esgotados e, dessa vez, Edu conseguiu tickets para nós. YAY! Bom dia trem, se prepare que hoje vou lhe usar! : P
Mademoiselle Paris
Para ir até lá, pegamos o trem que sai da plataforma do Expresso Turístico na estação da Luz. Cada ingresso foi cerca de 30 reais (teve uma variação entre um e outro, porque compramos juntos, mas a média foi 30!). O horário de saída é único: o trem sai às 8h30 da manhã de domingo (chegando em Paranapiacaba por volta de 10h30). E retorna, às 16h30 (chegando em SP por volta de 18h30).
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O dia que escolhemos não poderia ser mais prefeito: estava nublado, um mix de quente/frio perfeito para a serra. Chegamos por volta de 10h20 na estação, famintos, e fomos logo procurar um lugar para tomar um café da manhã decente (na correria matinal para tentar não perder o trem, óbvio que esquecemos de comer).
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Demos uma volta, perguntamos para alguns locais. O melhor lugar para tomarmos café era mesmo um barzinho bem simples na saída da estação de trem. Então voltamos para lá. Pedimos dois pães na chapa, um café forte, um sonho. Café delicinha, simples e bem barato! A conta deu R$7! 🙂
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Depois disso, eu acordei de fato, então: vamos passear e filmar! 🙂
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Da mesma forma que fizemos na Argentina, Edu e eu decidimos não pagar por um tour e descobrir a cidade por nós mesmos. Ligamos a câmera e fomos andando, entrando, sondando cada cantinho dessa cidade que em alguns momentos, parecia cenário de filme (ora velho-oeste, ora terror). 
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Se você gosta de andar, respirar um ar de serra, ver o mix do velho, o verde, a cor da madeira, esse passeio vai ser ótimo pra você. Como foi pra mim. 🙂 A cada casinha, a cada varanda, eu via e sentia uma história. É louco isso de andar em um lugar tão carregado de sensações. Me peguei imaginando como era a vida das pessoas por ali. E desejei poder um dia morar em uma casinha na serra, com vista para o verde infinito e a bruma da manhã. 
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Além das casas dos antigos trabalhadores da ferrovia, existem trilhas, museus, cafés e feirinhas a se visitar. O lugar receberá em breve o festival de inverno, onde rolam vários shows bacanas e vale ficar de olho na programação pois geralmente é gratuita ou beeeem em conta. 😉 
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Aqui, a vista é do alto do Museu Castelo, onde você pode ver uma casa de família da época, preservada. Com objetos do início do século e muita história. E essa vista, chata…. : P
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Saindo do Museu Castelo, você pode descer pela escadaria ou pela trilha. Óbvio que escolhemos a trilha…. <3
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Como a cidade era habitada por ingleses, óbvio que tem uma réplica do Big Ben. O relógio ainda funciona mas não podemos chegar pertinho da construção, que hoje é protegida por grades e seguranças. Mas tudo bem, continua lindo anyway!
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Outro passeio possível: o de Maria-Fumaça! Custa 10 reais por pessoa e dura cerca de 30 minutos. Uma guia vai contando pontos bem bacanas da história das ferrovias da vila e curiosidades. Perto da linha da Maria-Fumaça, fica também o Museu Ferroviário. O ingresso custa R$ 5. 
A vila toda depende e sobrevive do turismo e da locação para filmagens dos mais variados estilos. E sim, há muitas pessoas morando por lá ainda hoje. 
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Tão maravilhoso que quase esquecemos que era necessário almoçar! 😛 Então, por volta de 13h30, começamos a pesquisar um lugar para comer. Pesquisamos no Foursquare (aplicativo ótimo para descobrir lugares onde você não conhece muito bem) e também perguntamos no centro da cidade, onde rolava uma feirinha de artesanato super movimentada. Os dois nos aconselharam o Estação Cavern Club – Restaurante & Wine Bar. Chegamos lá e me apaixonei pelo lugar super gracinha. Mas aí, veio a primeira info: 
– A espera é de aproximadamente uma hora. 
Ok, esperamos. Não temos todo tempo do mundo mas, ainda dá pra almoçar tranquilo. 🙂 Após pouco mais de uma hora, finalmente nos sentamos e fomos informados (20 minutos depois, serviço péssimo) que a cozinha demoraria mais 1 hora para entregar o nosso almoço. Entristecidos e enfurecidos, fomos almoçar em outro lugar. 
O ponto aqui é: o local é carente nesse sentido de estrutura e alimentação. Muitos restaurantes são dentro da casa das pessoas, por kilo ou coma a vontade. Então, normal que o único restaurante de fato da cidade seja disputado. Portanto, se a experiência que você quer é gastronômica, já vai direto pra lá e curta! Nós fomos de kilo mesmo…. 😛
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E sim, teve vlog! Se você ainda não se inscreveu no canal da Mademoiselle, clica aqui, se inscreve e não perca mais nada do que rola por lá! Ah! E dá o play! : D



– Paranapiacaba: um lugar para em breve voltar! 🙂

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4 Comments

  • Reply
    .lívia.
    20 de maio de 2015 at 13:48

    ah um passeio super gostoso né cami! eu acho que fui uma vez qd era pequena, to precisando fazer o passeio de novo. e esse casaco vermelho mt maravilhoso hein!

    tofucolorido.com.br
    facebook.com/blogtofucolorido

  • Reply
    Unknown
    20 de maio de 2015 at 14:11

    Nossa… amei, parabéns pelo post, ficou incrível!
    O lugar parece um sonho, uma volta pro passado.
    Bju Bju

  • Reply
    Camilla
    20 de maio de 2015 at 20:14

    É um passeio rápido e barato mas, que é super divertido! 🙂 E obrigada Li, também garro amor nesse casaco! hehehe

    Beijinhos!

  • Reply
    Camilla
    20 de maio de 2015 at 20:16

    Obrigadaaaaaa! : ) Sim, o lugar é mágico!

    Beijinhos!

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