Look: Nothing But a Song

Essa saia veio nesse fim de ano para me ensinar. Me ensinar que, às vezes, achamos que não sabemos fazer algo ou que não vai sair tão bom e… surpreendemos a todos e então, nos surpreendemos conosco. Eu ia me apresentar com meu grupo de dança há algumas semanas em um número dos anos 60 do teatro musical. Como minha mãe sempre fez coisas lindas para mim nessas ocasiões, fui atrás de um tecido para meu ‘personagem’ naquela apresentação, afim de que ela fizesse algo para mim. Logo de cara me encantei com esse tecido estruturado, verde escuro de bolinhas brancas. Batia em cima com o que eu tinha desenhado mentalmente. Ficaria lindo! E ainda dá um baita efeito no palco…. 😉 

Desenhei o molde junto à Dona Ruth e mãos à massa. Havia uma semana para que o trabalho ficasse pronto. E ele ficou. E ela quase não me deixou ficar com esse modelo final porque achava que ele estava abaixo dos padrões. Em outras palavras, era a insegurança falando ali. Teimosa que sou, peguei a saia e tratei de escondê-la antes que fosse desmanchada. No dia da apresentação, tivemos um contra-tempo e não pude usá-la. Fiquei triste mas, segui escondendo a peça pois queria usá-la na vida. Afinal, sempre adorei um tema e agora, acho que a proximidade dos 30 me vem mostrando que posso ser o personagem que eu quiser. E isso sim, é maravilhoso! <3 

Mas, voltando à saia: não demorei muito a incorporá-la em meu dia-a-dia. Coisa de dois ou três dias, pós-apresentação e lá estava eu, encontrando um meio simples de inseri-la na vida cotidiana. O resultado? Muitos elogios! Sabia que não era só amor de filha, ela realmente arrasa. E isso é um sentimento tão, mas tão, especial. <3 Viva a saia verde de bolinhas. Viva a coragem dos 27. Viva! 😉

Maybe we’re losing all reason in our silly fights

Maybe this time it will seem right

I wanna tell you about

The day we first met

And how I feel when you’re holding me tight 

And how you’ve changed my life…. 

https://youtu.be/-Lb557lk060