No dia anterior a previsão prometia um dia lindo para aquele domingo. E eu viajaria na semana seguinte para minhas mini-férias em Portugal. Então, achei mais do que justo marcar logo meu passaporte Versailles para aquele domingo. E, bem, ver no que daria essa minha aventura para fora de Paris, sozinha. >.< O dia amanheceu estupidamente frio e com tanta neblina que quase achei que havia perdido meu domingo. Isso, sem contar, a cólica maluca que havia se apoderado. Respirei fundo, tomei meu banho e meu café da manhã calmamente. E então, saí para enfrentar o que tivesse que ser enfrentado até chegar a Versailles.
Ao chegar na entrada da Ilê de la Cité, o dia já não poderia estar mais lindo. Céu azul, mostrando para mim mais uma vez que, se a gente tem coragem de enfrentar a névoa atrás do que queremos, a claridade chega. 🙂
Peguei o metrô até a Gare Montparnasse, de onde saía meu trem para Versailles. A estação é gigantesca (real, oficial) e é quase obrigatório se perder nela. Ou melhor, não ter certeza de qual catraca passar. O que, na minha opinião, é até pior que apenas se perder nos corredores. Finalmente, encontrei a minha plataforma e entrei no trem com destino à Versailles-Chantiers. A viagem foi super tranquila e demorou cerca de 25 minutos. Super, super rápida.
A estação de Versailles-Chantiers é antiga mas super bem conservada e fofa. Sair dela e me achar no caminho para Versailles foi bem mais fácil que achar a plataforma de trem correta, lá em Paris.
Cerca de 40 minutos depois de entrar no meu trem, lá em Paris, eu chegava nos portões de Versailles e me deparava com essa vista absurda de linda. Suspirei fundo e me dirigi até a fila de entrada pois já estava com meu passaporte Versailles. AH! Isso é importante:
Eu comprei meu ingresso para Versailles na noite do dia anterior, na bilheteria da Fnac Les Halles. O passaporte dá acesso à todas as áreas possíveis de serem visitadas lá dentro: o palácio, os jardins, os domínios de Maria Antonieta, o Grand-Trianon e o Petit-Trianon… enfim, dá acesso ao baile todo!
Ah! O passaporte custa €18. 😉
Uma vez lá dentro, peguei meu áudio-guia (em português de Portugal, pois! risos – isso que dá ser inocente e acreditar que Português por aqui seja algo parecido com o que falamos no Brasil :P) e comecei a ouvir e me aventurar pelos corredores do palácio e seus encantos…. 🙂
O Palácio de Versailles é considerado um dos maiores do mundo (com 700 quartos!). Foi construído por Luis XIV em meados do século 16 e foi também a residência oficial de 3 reis da França.
A curiosidade aqui fica no ar: todos os salões e quartos eram gigantescos então alguém me explica as camas absurdamente pequenas da realeza?
A Galeria dos Espelhos é provavelmente um dos locais mais lotados de turistas e fotógrafos. Mas o encanto não se perde por isso em momento nenhum. São 17 espelhos que refletem as 17 janelas igualmente arcadas que dão vista ao jardim.
Depois de sair do Palácio, corri (ou tentei correr) para os domínios de Maria Antonieta. Você pode ir caminhando como eu fiz, pagar pelo transporte de carrinhos ou até mesmo alugar uma bicicleta. No vlog que fiz do dia, dá pra conferir melhor minha jornada pelos jardins de Versailles. 😉 Dá o play!
Com certeza uma atração imperdível para quem passa por Paris com um pouquinho mais de tempo.
– Já estou ansiosa para voltar nesse lugar mágico! <3
Meu nome é Camilla Carvalho. Sou jornalista e trabalho como produtora de conteúdo e blogueira. O coração se divide entre a França, minha casa de todas as vidas e meu cantinho nesse mundo, e o Brasil onde ficaram amigos, gatos e família. Aqui eu compartilho experiências do meu dia a dia e estilo de vida. Bienvenue!
2 Comments
Fernanda Lucena
22 de dezembro de 2016 at 16:05Oi Camilla
Que lugar lindooooooooo
Vc tá vivendo um sonho!!
Bjooooooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Camilla
23 de dezembro de 2016 at 20:28Eu tô mesmo Fernanda! <3 Obrigada!
Beijinhos!